eu quis. eu quase tentei. quase... mas foi-me impossível. quando experimentamos o verdadeiro significado daquela palavra, tantas vezes vulgarizada, tudo o resto perde, no mínimo, 90% do seu valor. eu quis perder-me. mas depois de sentir o sabor forte que mais nada traz, é fácil perceber que tudo o resto se torna insípido.
sinto o teu odor ao sabor do vento. todas as brisas me dizem o teu nome. Iluminas-me. A tua voz doce como a melancolia citadina sussurra-me nos ouvidos. admiro a tua beleza sem sequer te ver. observo-te e recordo-te. sinto o sal na minha cara. tu és ontem, hoje e todos os dias da minha vida. és os meus bons dias. és o beijo que me deita e me adormece. és o Sol que espreita pela persiana e levemente me acaricia. tu és vida e felicidade pura. tu és o único eu que realmente existe. és asas que voam ao som de um beijo.
faz-me falta o teu toque. o teu sorriso. o teu olhar. as tuas pequenas mãos que me encantaram. faz-me falta essa mulher disfarçada de criança. Sois alma e vida em mim. Nunca te perderei, porque nunca me perderás. porque perduramos.
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